Os modelos de informação dos processos psicológicos têm sua fundamentação na psicologia, sendo utilizando posteriormente mensurar e modelar o comportamento humano durante a interação com sistemas computacionais (MacKenzie,1991). Eles permitem modelar e prever o desempenho humano ao interagir com sistemas computacionais, permitindo propor modelos de interação que tragam maior produtividade e eficácia durante a interação. Entre os modelos mais conhecidos e utilizados estão:
Aplicada a IHC, esta lei mostra que um conjunto de funcionalidades distribuído em um Menu ou uma barra de ferramentas, sendo agrupados categoricamente por suas funções ou similaridades podem melhorar o desempenho do usuário, pois uma pessoa subdivide um conjunto de opções em categorias, eliminando aproximadamente metade das opções a cada passo;
Sua aplicação para a IHC, está relacionada ao tempo em que um mouse ou outro dispositivo de entrada semelhante leva para atingir um objeto numa tela (ícone, menu, painel etc.). Estudos realizado com aplicação dessa lei indicam que um botão disponível em uma tela pode possuir imagem e rotulo, tornando-o maior e, portanto, seu acesso mais rápido. Um outro exemplo, uma palheta com muitas ferramentas deve ser posicionada ao longo de um lado da tela. Tal posicionamento permite que o usuário acesse as ferramentas com mais rapidez e facilidade. No caso de poucas ferramentas, indica-se organizar em uma única coluna ou linha, ao longo de um lado da tela.
A lei de FITTS também indica que a disponibilização de Menus no topo da tela, pode tornar o acesso a ele, 5 vezes mais rápido rápidos do que outros modelos.
A aplicação dessas leis tem se tornado um padrão nas interfaces para sistemas aplicados a determinadas tarefas. Os usuários têm cada vez mais se adaptado a esses padrões criando um modelo mental de navegação e interação que facilita a transferência de aprendizado de um sistema para o outro, facilitado a interação e diminuindo o tempo de aprendizado para uso do sistema.
Referências
BARBOSA, Simone; SILVA, Bruno. Interação humano-computador. Elsevier Brasil, 2010.