Como ter certeza que cegos, surdos e demais PCDs conseguem ter acesso aos serviços de saúde de forma autônoma?
Tomemos como exemplo a utilização, por PCDs, de um sistema como o Registro Eletrônico de Saúde - RES. RES é de grande valia para todos, pois ajuda tanto na racionalização do uso de serviços de saúde quanto no empoderamento do paciente. No entanto, esse benefício pode não alcançar essa população.
Assim, como forma de ilustrar como nossa tecnologia pode ajudar a resolver essa problemática, iremos construir uma aplicação exemplo - o Doctor Shares. Nessa aplicação, pessoas com deficiência terão acesso a uma lista de médicos e poderão selecionar aqueles que terão permissão para acessar seus registros clínicos.
Além disso, é importante destacar que a aplicação desenvolvida neste tutorial oferece a funcionalidade de revogação dessa autorização. Com isso, os usuários PCDs têm a liberdade de conceder ou revogar o acesso aos seus dados de saúde.
Essas são as principais informações que serão abordadas em nosso vídeo. Vamos destacar como nossa tecnologia pode ser um diferencial em termos de acessibilidade e controle para as Pessoas com Deficiência (PCDs). Vamos em frente!
Nossa tecnologia LAUM representa uma biblioteca de micro front-ends focada na garantia de acessibilidade e usabilidade, junto com um plugin do Figma. A usabilidade é amplamente fundamentada em um checklist abrangente com mais de 200 pontos, derivados das 10 heurísticas de Nielsen. Quanto à acessibilidade, estamos atentos às necessidades dos usuários cegos e surdos.
Durante a fase de design, o LAUM possibilita a construção de MVPs com o plugin FFIT LAUM que podem ser testados rapidamente. Um exemplo prático é o protótipo do Doctor Shares, no qual destacaremos como nossa tecnologia contribui para melhorias significativas.
Além disso, gostaria de ressaltar que possuímos uma ampla variedade de componentes primitivos que permitem a configuração de aria labels. Esses labels são essenciais, pois são lidos pelos leitores de tela, proporcionando uma experiência mais inclusiva.
Na primeira tela do Doctor Shares, por exemplo, utilizamos um botão para acessar os termos de uso do sistema, e detalhes como esse são devidamente comunicados no aria label deste botão.
Outro ponto crucial é que nossos micro front-ends facilitam a identificação da necessidade de vídeos de Libras. Por exemplo, nos termos de uso do protótipo em demonstração, passamos um parâmetro que faz referência a um vídeo produzido por nós viabilizado através de um código utilizando o plugin FFIT LAUM.
Falando sobre vídeos em Libras, vale ressaltar que os surdos, em geral, preferem uma abordagem mais autêntica e menos baseada em avatares e que o time FFIT é composto por profissionais com doutorado e mestrado em Interação Humano-Computador (IHC), uma área que se preocupa bastante com acessibilidade. Ahh! E os assinantes do LAUM têm direito a produção de vídeo Libras por interpretes profissionais!
Ao exportar, você pode executar o HTML e visualizar essas configurações em ação. Experimente escutar o NVDA lendo o aria label informado e observe o vídeo em Libras para os termos de uso.
Temos uma série de MFEs acessíveis para área de saúde: Agendamento; Termo de consentimento; Acesso a dados clínicos; Planejamento de exames, dentre outros.
Essa é uma representação tangível de nosso compromisso com a acessibilidade e inclusão.